Os servidores do Tocantins começam a cumprir a partir desta segunda-feira, 9, a jornada especial de seis horas, das 8 às 14 horas. A redução do expediente de trabalho para os servidores do Executivo seguirá até o dia 31 de janeiro.
Pedido ao governo
O Sindicato dos Servidores do Estado (Sisepe) lembra que a redução da jornada foi um dos pedidos que fez ao governo por ofício no dia 20. A categoria defende que a jornada de seis horas traz vantagens ao Estado, porque gera redução de gastos com a máquina pública – água, luz, telefone, combustível, depreciação e manutenção de veículos e vale-transporte.
Economia de R$ 8,74 milhões
A entidade usou como prova disso um relatório do próprio governo, referente ao período de novembro de 2016 a abril de 2017, quando estava em vigor a jornada de seis horas. O levantamento mostrou que houve uma redução de despesas em R$ 8,748 milhões.
Racional e coerente
Em 2018, com a jornada de seis horas de maio a dezembro, conforme o Sisepe, a economia do governo do Estado ultrapassou os R$ 16 milhões. “Adotar a jornada de 6 horas é uma medida racional e coerente, pois, além de gerar uma economia possibilitando a aplicação de recursos em outras áreas, melhora a saúde laboral dos servidores públicos, reduzindo o número de licenças médicas, e amplia a produtividade no serviço público”, defendeu o presidente do sindicato, Cleiton Pinheiro.
Horário de almoço
Além disso, ele lembra que, com as seis horas corridas de trabalho, os órgãos públicos funcionam no horário de almoço, o, defendeu Pinheiro, “é uma necessidade dos cidadãos, que hoje não têm essa opção no Tocantins”.