Em uma tarde agradável, junto com os meus colegas Conselheiros, Procuradores, servidores, autoridades civis e eclesiásticas, no hall de entrada do prédio do Tribunal de Contas do Estado do Tocantins, participamos do lançamento da obra literária do Conselheiro Wagner Praxedes: TCE do papel ao digital.
Assistimos opiniões sérias, abalizadas, a respeito do que se pode extrair da referida obra. A sua importância para o resgate histórico e evolutivo da Corte de Contas Tocantinense.
O ponto alto do evento foi a análise realizada pela acadêmica Mary Sônia, quando esta expressou o seu sentimento de alegria em se enxergar nas páginas que compõem este livro, momento em que ressaltou, ainda, os principais aspectos intrínsecos e extrínsecos de tudo o que foi escrito pelo Conselheiro Wagner Praxedes, apresentando uma belíssima aula a todos os presentes.
Tive a oportunidade de manifestar minhas impressões sobre o conteúdo oferecido por Praxedes, em seu livro.
Porém, levado pelo lapso de conceito, esqueci-me de ressaltar o que de tudo entendo ser o mais importante e salutar do trabalho apresentado: a proteção à institucionalidade do TCE/TO.
Em um período envolto no sentimento iconoclasta, onde quebramos as imagens dos nossos sonhos, em que a sociedade questiona a existência de poderes e órgãos, a cada dia nos ressentimos da necessidade de valorizarmos e respeitarmos as instituições públicas. Precisamos demonstrar às pessoas o valor da existência das autoridades estatais.
O Conselheiro Wagner consegue não só resgatar a memória da Corte de Contas. Ele nos mostra como e o porquê da existência das instituições, enfatizando que o Estado é fruto do esforço coletivo. Não somos obra do acaso, mas da necessidade de estruturação estatal viva, atuante e real.
O Tribunal de Contas do Tocantins compreende o anseio de uma sociedade plural, resultado da evolução histórica e digna de aplausos, tão bem conduzida por Siqueira Campos.
Representamos e realizamos um trabalho sério e comprometido com as necessidades de cada habitante do território tocantinense.
Não somos apenas cumpridores da função de fiscalizar e controlar as contas públicas. Forjamos a luta constante pela realização de políticas dignas à cidadania de nosso Estado.
Estamos preparados e em constante evolução técnica para acompanhar a gestão das diversas unidades administrativas do Tocantins. Não existe um dia em que os servidores do TCE não estejam trabalhando pelo bem-estar dos tocantinenses.
O Conselheiro Wagner conseguiu deixar viva a nossa história e, acima de tudo, nos presenteou com a lição de como necessitamos valorizar o que fazemos e o que representamos aos homens e mulheres desta terra.
Palmas, 10 de dezembro de 2024.
SEVERIANO COSTANDRADE
É conselheiro do Tribunal de Contas do Tocantins (TCE-TO)
Artigo lido na Na Sessão do Pleno do TCE desta quarta-feira, 11, em homenagem à iniciativa do conselheiro decano, José Wagner Praxedes, de lançar o livro “TCETO do papel ao digital”