Cotado para ser candidato a vice do ex-juiz e advogado Marlon Reis, o presidente da Associação Comercial e Industrial de Gurupi (Acig), Adailton Fonseca (PRTB), foi às redes sociais nessa quinta-feira, 2, para dizer que não tem a intenção de compor a majoritária do candidato a governador. Ao blog, Adailton disse que também que não vai mais apoiar a candidatura de Márlon, ainda que mantenha um “profundo respeito pessoal” por ele.
Conforme o empresário, as costuras de Marlon e a mudança de rumo do projeto que previa uma autêntica terceira via que buscava a mudança da política do Estado comprometeram todo o projeto. Também, segundo ele, entraram em conflito com a sua atividade de líder classista. Adailton citou o fato de os novos aliados da Rede, a senadora Kátia Abreu (PDT) e seu filho, o deputado federal Irajá Abreu (PSD), que deve ser um dos candidatos a senador da majoritária, terem se colocado contra a reforma trabalhista e se aliado ao PT.
LEIA MAIS
— Nilmar aponta “incoerência” nas composições e fala a Márlon que está fora do projeto da Rede
— Cleide também desiste do projeto de Márlon: “Deixa a história para fazer parte de coligações”
Em relação aos petistas, que também aprovaram nessa quinta apoio a Márlon, Adilton lembrou que o partido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva defende bandeiras que se chocam com aquelas da classe empresarial. Assim, diante dessas costuras, o presidente da Acig afirmou que não pode ser candidato a vice nem apoiar a candidatura de Márlon Reis. “O Márlon enviou uma mensagem à sociedade, que a cativou, mas agora a mensagem é outra”, disse Adailton.
Ele afirmou que apoiou Márlon na eleição suplementar sem esperar que ele ganhasse, como o apoiaria agora sem essa expectativa. “Acreditávamos num projeto diferente, pelo qual Márlon representava uma mudança na política do Estado. Agora, ainda que vença, não tem condições de fazer as mudanças que o Estado precisa. Mas o respeito profundamente por toda a sua história”, ressaltou o empresário.
Para ele, as novas composições de Márlon “prejudicaram a evolução da democracia do Tocantins”.
Confira a seguir a mensagem que Adailton postou nas redes sociais: