A Assembleia Legislativa do Maranhão aprovou por unanimidade, no dia 28, projeto de decreto legislativo que extingue o auxílio-moradia para os deputados daquele Estado. Era pago R$ 2.850 por parlamentar. Quem tocou no assunto no Tocantins não foi nenhum representante do Legislativo estadual, mas o vereador de Palmas Tiago Andrino (PSB). “Nos alegra muito o exemplo que os nossos vizinhos do Maranhão estão dando para o país. Depois de valorizar os professores aumentando o salário inicial, o Maranhão aprovou o fim do auxílio-moradia, mostrando quais devem ser as prioridades de um Estado neste momento de crise que o país atravessa”, comemorou Andrino, por meio de material distribuído à imprensa.
“Espero que o Tocantins e as outras unidades da Federação possam reconhecer a necessidade de dar fim a esses privilégios e que possamos caminhar para um Brasil com cada vez mais justiça social”, disse.
Segundo o vereador, com a extinção do auxílio, a economia aos cofres públicos do Maranhão será de mais de R$ 1,6 milhão por ano. Andrino lembrou que, na Câmara de Palmas, abriu mão de cotas parlamentares, carros oficiais e outros benefícios, e defendeu a importância de manter o tema em debate.
Para ele, é importante que o fim do auxílio-moradia chegue à Assembleia do Tocantins, onde o benefício é de quase R$ 5 mil, e é utilizado, inclusive, por parlamentares que possuem residência na Capital, onde está sediada a Casa de Leis.
Da AL, apenas dois deputados anunciaram ter renunciado ao auxílio-moradia, Ricardo Ayres (PSB) e Cláudia Lelis (PV).