Ex-prefeito de Palmas e candidato derrotado nas eleições estaduais, Carlos Amastha (PSB) foi às redes sociais para criticar a reforma administrativa anunciada pelo Palácio Araguaia, que constitui em reduzir 30% dos cargos e funções comissionadas, a extinção de 50% dos contratos temporários e a diminuição de secretarias.
“Desculpa começar o ano com críticas, mas ontem veio a tal da reforma administrativa. Dá nojo. Milhares de pais de famílias contratados para obter uma vitória eleitoral, e logo após a posse, vem a demissão de todos. É um brincadeira com o Estado e com todos os tocantinenses”, diz o ex-prefeito em vídeo.
Medidas semelhantes
Apesar das críticas, Amastha chegou a adotar postura semelhante quando prefeito de Palmas. Em setembro do 2015, o ex-gestor demitiu mais de 100 comissionados, reduziu os salários dos que ficaram e suspendeu férias dos efetivos. Outros 390 contratos temporários foram encerrados na época. No ano seguinte, em abril de 2016, o pessebista também reduziu secretarias e voltou a cortar pessoal. A crise financeira e diminuição dos repasses federais foram as justificativas para as ações.