Situação difícil
O ex-prefeito de Palmas Carlos Amastha (PSB) tem pedido paciência a seu grupo em relação à prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB), contam aliados. Segundo eles, o grupo vive uma situação difícil: é cobrado pela população que pensa que os líderes de Amastha ainda são da base da prefeitura, mas são tratados como adversários pelo Paço.
Gomes também
O senador Eduardo Gomes (MDB), amigo de Amastha e vários de seus liderados, também tem pedido que deem tempo a Cinthia.
Cada dia mais claro
No entanto, cada dia fica mais certo para pessoas próximas do ex-prefeito que os dois grupos – de Cinthia e Amastha – caminharão em lados opostos em 2020.
Wanderlei não é bobo
Eles avaliam ainda que a polarização no ano que vem ficará mesmo entre Cinthia, que vai à reeleição, e o vice-governador Wanderlei Barbosa (SD). Ao ouvir da coluna que Wanderlei não quer aproximação com Amastha, um fiel aliado do ex-prefeito cortou na hora: “A diferença entre Cinthia e Wanderlei é que ele é político. O Wanderlei não é bobo”, garantiu.
Os caminhos possíveis
Os caminhos que os amasthistas preveem como mais realistas hoje para o grupo são lançar um candidato do próprio — os nomes estariam em entre o deputado estadual Ricardo Ayres, o vereador Tiago Andrino, o ex-reitor da UFT e ex-secretário Alan Barbiero e o ex-secretário de Educação Danilo Melo —; ou articular um movimento e construir uma candidatura de identidade popular. O problema é que precisam descobrir quem seria o “iluminado” que conciliaria todo mundo.
Perde força e desalinha
Sobre o governo Cinthia, o que dizem é que as políticas públicas que vinham ganhando destaque e ritmo desde a gestão Raul Filho estão perdendo força e se desalinhando. Para os amasthistas, o motivo é que a prefeita desestruturou pastas importantes, como a Educação, trocando não só secretários, mas toda a equipe administrativa que trabalhava junta fazia anos. Daí a coisa desandou.
Alta complexidade
A família do prefeito de Miracema, Moisés da Sercon, assassinado em agosto, esteve nessa quarta-feira, 8, com o promotor do caso, Rodrigo Alves Barcellos, que garantiu que o Ministério Público Estadual está acompanhando passo a passo as investigações e que realmente é necessário o sigilo. Principalmente por ser um caso de alta complexidade e qualquer vacilo pode atrapalhar os trabalhos.
Toda verdade possível
O promotor garantiu que a família e a população de Miracema podem ficar tranquilas que o caso está sendo levado a sério e que tudo será esclarecido com toda verdade possível.
Sem interferência política
Antes do MPE, a família foi à Polícia Federal buscar orientações. O delegado Marcelo Correia Botelho explicou como funciona um caso como este. Ele se comprometeu a entrar em contato com SSP e colocar o suporte à disposição da equipe da Polícia Civil, caso precise. No entanto, Botelho disse acreditar na competência do delegado responsável pelas investigações, Guido Camilo Ribeiro, e afirmou que, sempre que necessário, as Polícias Civil e Federal trocam informações. O delegado da PF lembrou que hoje as coisas funcionam de forma diferente de antigamente e que não haverá qualquer interferência política ou de outro tipo.
Em contato permanente
A equipe do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, tem mantido contato com a família de Moisés da Sercon, orientado e pedido informações. Disseram que também estão em contato com a SSP do Tocantins após a ida da família ao ministério.
“Abuso de poder econômico” I
O Ministério Público Eleitoral (MPE) se manifestou pela rejeição das contas de campanha do presidente do Partido Social Liberal (PSL) do Tocantins, Antônio Jorge, que disputou no ano passado uma vaga ao Senado Federal. O procurador regional Álvaro Manzano afirma no parecer ser “irrefutável o abuso do poder econômico” no caso do político. Isso porque, o candidato declarou gasto com combustível no valor de R$ 1.513,04. “Em contrapartida não fora declarado nenhum registro de locação ou cessão de veículo, nem mesmo publicidade com carro de som”, anotou o procurador.
“Abuso de poder econômico” II
Ainda foi identificado ausência de registro de despesas em favor da empresa Cardoso & Almeida, no valor de R$ 1.160,00. Esta informação, segundo o procurador, foi encontrada através da base de dados da Justiça Eleitoral em confronto com notas fiscais eletrônicas de gastos eleitorais enviados pelos órgãos fazendários.
Tocantinense no Conselho de Ética
A bancada do PT indicou o deputado tocantinense Célio Moura como membro titular do Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara Federal. Nas redes sociais, Célio comemorou: “Nem mais, nem menos, justiça para tod@s! Vamos à luta! #VaiTerAdvogadoPopularNaCâmaraParaLutar”.
Tocantinense em relatoria da Comissão Especial do Fundeb
A Câmara dos Deputados instalou na tarde dessa quarta-feira, 8, a Comissão Especial do Fundeb para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 15/2015, que trata da revisão do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb). A deputada tocantinense Professora Dorinha, que já era a relatora do projeto no mandato anterior, foi novamente designada à função. A PEC precisa ser aprovada este ano para evitar a redução de cerca de 63% nos recursos da educação básica à partir do próximo ano.
Interesse histórico
Na reunião da manhã desta quinta-feira, 9, com o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Palmas (Sisemp) e analistas da saúde para discutir sobre o enquadramento salarial da classe, a líder do governo, vereadora Laudecy Coimbra (SD), defendeu que a prefeita Cinthia Ribeiro tem desenvolvido um papel importante com a categoria. Para a líder, “a sensibilidade e respeito” que Cinthia tem com os servidores públicos de Palmas e o interesse em resolver situações como essa “são históricos”. “A prefeita recebeu ontem [quarta, 8] a equipe dos analistas e já determinou que fosse reaberta a mesa de discussão, para que os secretários providenciem o enquadramento da saúde. Essa é uma briga antiga dos servidores e que todos nós queremos resolver”, ressaltou Laudecy.
Isenção de IPTU para igrejas
O vereador Ivanilson Marinho apresentou projeto de lei que dispõe sobre a isenção de IPTU para igrejas cedidas ou alugadas em Gurupi. Segundo ele, o pedido se funda na Constituição. “É certo que os templos e cultos de natureza religiosa não têm a finalidade de obtenção de lucro e objetivam sua atuação em trabalhos que promovam benefícios de cunho social”, defendeu o parlamentar.
Sem pizza
O vereador Vandim do Povo (DC) usou a tribuna para comentar a oitiva da CPI do PreviPalmas, na terça feira, 7, quando foi ouvido o empresário Elton Felix Gobi Lira, que está preso no Centro de Detenção Provisória de Icoaraci, em Belém (PA). “Tenho certeza que essa CPI não vai terminar em pizza” garantiu o parlamentar.