O presidente do Partido Socialista Brasileiro (PSB) no Tocantins, Carlos Amastha, é mais um que condenou a iniciativa da deputada estadual Janad Valcari (PL) que tirou do ar o Diário do Centro do Mundo (DCM). Em nota, o pessedista repudiou a ação e saiu em defesa do veículo. “É lamentável que alguém que pretende administrar a coisa pública seja intolerante ao imprescindível trabalho da imprensa livre, busque obstacular a circulação de informações e atente contra a liberdade de expressão”, pontua.
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RESPOSTAS DEVEM ACONTECER COM VERDADES, NÃO COM ASSÉDIO JUDICIAL
Também alvo de denúncias durante sua carreira política, Carlos Amastha fez questão de se diferenciar de Janad Valcari. “Ao longo da minha vida pública e privada sempre busquei responder as críticas e até denúncias vazias que surgiram com informação, com verdade, com fatos. Jamais com o silenciamento e o assédio judicial. O recurso à Justiça, para mim, sempre foi para os casos extremos de agressão à minha pessoa, de forma caluniosa, injuriosa ou difamatória”, relata.
NOVO EPISÓDIO DE ASSÉDIO JUDICIAL
Carlos Amastha ainda questiona a própria argumentação da ação, visto que o DCM apenas reproduziu informações constantes em inquérito do Ministério Público. “Composto por documentos, de fatos reais. Não há nada a ser questionado. Esse novo episódio de assédio judicial é lamentável por todos os aspectos. Assim, fica aqui minha solidariedade ao DCM e também os mais diversos jornalistas e veículos do Tocantins, costumeiramente vítimas dessas práticas antidemocráticas”, encerra.
Leia a íntegra da nota:
Venho por meio desta nota repudiar a decisão judicial concedida à pedido da deputada Janad Valcari (PL), candidata a prefeita de Palmas, que mandou tirar do ar o site Diário do Centro do Mundo (DCM). É lamentável que alguém que pretende administrar a coisa pública, sobretudo uma Capital de Estado da importância de Palmas, seja intolerante ao imprescindível trabalho da imprensa livre, busque obstacular a circulação de informações e atente contra a liberdade de expressão, conquista fundamental e pedra angular da nossa democracia.
Ao longo da minha vida pública e privada sempre busquei responder as críticas e até denúncias vazias que surgiram com informação, com verdade, com fatos. Jamais com o silenciamento e o assédio judicial. O recurso à Justiça, para mim, sempre foi para os casos extremos de agressão à minha pessoa, de forma caluniosa, injuriosa ou difamatória.
Nada disso se enquadra neste caso envolvendo a candidata a prefeita de Palmas Janad Valcari.A investigação visa esclarecer a mistura do público com o privado, com emendas que favoreceram a banda da qual tem sociedade, a “Baroēs da Pisadinha”.
Não se enquadra como injúria, coluna e difamação porque os fatos abordados pelo site DCM são meramente reproduções de um inquérito do Ministério Público, composto por documentos, de fatos reais.Não há nada a ser questionado.
Esse novo episódio de assédio judicial é lamentável por todos os aspectos. Assim, fica aqui minha solidariedade ao DCM e também os mais diversos jornalistas e veículos do Tocantins costumeiramente vítimas dessas práticas antidemocráticas.
Carlos Amastha
Presidente do PSB do Tocantins e candidato a vereador em Palmas