Pré-candidato a governador do Tocantins pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e forte crítico do governo Mauro Carlesse (PSL), Paulo Mourão comentou a movimentação da Assembleia Legislativa pelo impeachment do governador afastado por 180 por decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) após ser alvo de duas operações da Polícia Federal (PF). Na avaliação do petista, um processo de impedimento “sem prova que justifique tamanha intervenção é golpe”. “Contrariam o Estado Democrático de Direito, pilar basilar da democracia”, sustentou.
Manobra para quebrar as garantias individuais
Paulo Mourão lembrou que os motivos que levaram o afastamento “correm e segredo de justiça” e que, após o prazo estabelecido pelo STJ, Mauro Carlesse pode ser tanto condenado quanto inocentado. “Ninguém mais que eu já criticou e levantou indícios contra o governo, mas não concordo com qualquer manobra para quebrar o que é mais sagrado para a democracia, que são as garantias individuais e o Estado Democrático de Direito”, defendeu.