Um acordo entre o advogado Edy César e Alfredo e Gláucia Branchina na manhã desta terça-feira, 2, pôs fim a qualquer desdobramento judicial que poderia ocorrer da acusação de agressão a um adolescente de 14 anos, filho da mulher. O termo entre as partes foi assinado com a presença do presidente da seccional tocantinense Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-TO), Walter Ohofugi.
Edy César foi acusado de ter agredido o adolescente, e a mãe publicou vídeo nas redes sociais sobre o caso. A confusão ocorreu no Parque dos Povos Indígenas, local da concentração do ato contra Jair Bolsonaro (PSL). O garoto estava com a camisa do presidenciável. Nas imagens, o advogado aparece irritado, mas não é possível constatar nenhuma agressão.
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No termo de acordo, Edy César e Gláucia Branchina admitem que se excederam, ele por causa do episódio, e ela pela acusação publicada nas redes sociais. Os pais do adolescente ainda admitiram no documento que a publicação do vídeo da confusão teve “reflexos negativos”.
Os três ainda formularam “escusas recíprocas” e assumiram o compromisso de renunciar a qualquer ação judicial, seja na esfera cível, criminal ou administrativa, isto em “caráter irrevogável e irretratável”. Alfredo e Gláucia Branchina também se comprometeram a retirar os vídeos que acusam Edy César das redes sociais.
Afastado da presidência da Comissão de Direitos Humanos da OAB por causa da confusão, Edy César disse ao CT que não pensa em voltar ao cargo, mas admitiu que pretende atuar no grupo apenas como membro. Entretanto, nenhuma deliberação neste sentido foi conversada com a direção da Ordem.