Parece que o desabafo do vereador Filipe Fernandes (DC) na sessão dessa terça-feira, 31, produziu resultados. Parlamentares da oposição não gostaram das críticas de que a Câmara de Palmas não estaria produzindo e chegaram bem cedo no Legislativo na manhã desta quarta-feira, 1º. O resultado foi o destrancamento da pauta, e a Câmara agora está à disposição da prefeita Cinthia Ribeiro (PSDB) para votar medidas emergenciais, caso necessário, para o combate à Covid-19.
Sem emergencialidade
Após pedido da líder da prefeita, Laudecy Coimbra(SD), dois projetos de lei do Executivo, enviados em regime de urgência, perderam o caráter da emergencialidade. Os textos tratavam da regulamentação do transporte alternativo por aplicativos e sobre o funcionamento das feiras livres.
Três vetos mantidos
Também trancando a pauta, três vetos de Cinthia foram votados e mantidos. Eram dois projetos de iniciativa de Laudecy (que instituía a Carteira de Identificação dos Autistas — veto parcial — e que criava o Banco de Óculos para o fornecimento gratuito — veto integral) e outro de Filipe Martins (que criava o Dia do Capelão Obreiro — veto parcial).
Rebuliço no WhatsApp
A conversa que correu durante a sessão desta quarta é que as declarações de Filipão geraram um rebuliço só no grupo de WhatsApp dos vereadores. Na sessão dessa terça, o vereador do DC saiu em defesa da prefeita, acusou os colegas de fazerem politicagem e disse que faltava produtividade ao Legislativo. O parlamentar disse ainda que a Câmara deveria destrancar a pauta. “Esta Casa deveria estar se reunindo para destravar pauta e ficar livre para votar qualquer que fosse a matéria enviada”, defendeu, em meio às criticas da oposição a Cinthia.