O Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet) emitiram dura nota de repúdio após a aprovação da Medida Provisória que estabelece o congelamento das progressões por dois anos. Autor do texto, o governador Mauro Carlesse (PHS) foi o principal alvo das críticas da entidade sindical, que também considerou “lamentável” a falta de compromisso dos deputados estaduais.
A nota da entidade destaca, em especial, uma mudança de postura de Mauro Carlesse antes e depois de ser alçado ao Palácio Araguaia. “Nos discursos acalorados da campanha eleitoral, o então candidato ao governo não via dificuldades em cumprir com as progressões e passivos, inclusive com publicações oficiais, mas hoje, ocupando o cargo de governador do Estado, impõe mão de ferro aos trabalhadores e trabalhadoras”, discorre o sindicato.
O Sintet critica o texto da matéria que afirma penalizar os servidores pelo “rombo nas contas do Estado”. “Essa conta não deveria ser imposta aos trabalhadores”, defende. Os deputados estaduais também são alvo do repúdio da entidade. “O Sintet considera lamentável, que a maior parte dos parlamentares não tenham compromisso com os trabalhadores e trabalhadoras do serviço público, antes compactuam com o governador tamanha atrocidade”, disparam.
Ao votar a Medida Provisória, os parlamentares decidiram rejeitar – já na segunda votação do texto – uma emenda de Eduardo Siqueira Campos (DEM) que garantia aos servidores públicos que o período de suspensão de seus direitos seria contado o interstício para evolução funcional. O Sindicato dos Servidores do Estado (Sisepe) também já se manifestou contra a manobra, chamando-a de “golpe”.
Leia abaixo o repúdio do Sintet:
“NOTA DE REPÚDIO PELA APROVAÇÃO DA MP 02/2019