Alvo de uma busca e apreensão no âmbito da Operação Nero e com pedido de prisão expedido pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), a corretora de seguros e bolsonarista radical Silvana Luizinha da Silva, de 43 anos, mora em Porto Nacional. Como a Polícia Federal não a encontrou, agora ela é considerada foragida.
ATOS ANTIDEMOCRÁTICOS
Luizinha é suspeita de ajudar a planejar atos antidemocráticos, como a invasão na sede da PF em Brasília, incêndio a veículos e tentativas de golpe de Estado. A corretora participou ativamente dos protestos contra a vitória de Lula da Silva (PT) e a favor de uma intervenção militar no Brasil e também acampou em frente ao Quartel-General do Exército em Brasília.
SANTA CATARINA E MATO GROSSO
Conforme o Metrópoles, Silvana Luizinha nasceu em Maravilha (SC) e também já morou em Sorriso (MT). Quando vivia em Santa Catarina, ela frequentava Centros de Tradições Gaúchas (CTGs) e tinha como hobbie participar de atividades culturais nessa área, segundo o jornal local O Líder.
As equipes da PF cumpriram na quinta-feira, 29, 32 mandados de busca e apreensão e de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Além do Distrito Federal, a Operação Nero é deflagrada simultaneamente em Rondônia, Pará, Mato Grosso, Tocantins, Ceará, São Paulo e Rio de Janeiro.
CONVOCAÇÃO PARA PROTESTO
Um dia após a vitória do presidente Lula no segundo turno, em 30 de outubro, Luizinha gravou um vídeo para convocar os bolsonaristas para um protesto que chamou de “pacífico”, na saída de Porto Nacional para Palmas. O objetivo, segundo ela, era deixar claro que não concordava com o resultado do segundo turno. “Uma apuração de forma muito esquisita, aqueles números, e que não aceitaremos um corrupto ‘descondenado’ como presidente do Brasil”, afirma a extremista no vídeo. Assista: