O ex-governador Mauro Carlesse (Agir) registrou a candidatura ao Senado Federal no fim da manhã desta sexta-feira, 12, na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O político escolheu como suplentes ex-secretários da sua gestão, encerrada em outubro de 2021 após uma renúncia, motivada por uma processo de impeachment na Assembleia Legislativa (Aleto) e investigações da Polícia Federal. Com passagens pelo Naturatins e na chefia de gabinete do Palácio Araguaia, Sebastião Albuquerque (Agir) ficará com a 1ª suplência; enquanto a 2ª está a cargo de Sandro Henrique Armando (Agir), que comandou a Fazenda por um longo período.
Elegibilidade
A principal questão fica em relação à elegibilidade de Mauro Carlesse. Advogados ouvidos pela Coluna do CT logo após a renúncia sugerem que a possibilidade do ex-governador disputar caberá ao entendimento da Justiça Eleitoral, isto porque a Lei Complementar 94 de 1990 aplica inelegibilidade para o chefe do Poder Executivo que deixar o cargo em meio a um processo que possa gerar seu impedimento, mas também diz que a renúncia para concorrer a outro cargo não gera sanções.