A folha de dezembro e o 13º dos servidores temporários de Miracema seguem sem previsão de quando serão pagos. A gestão da prefeita Camila Fernandes (MDB) afirmou que isso se deve à falta de saldo financeiro, já que essa conta é de pouco mais de R$ 3,8 milhões.
Zerado desde setembro
O Fundo de Participação dos Municípios (FPM), após as deduções legais, está zerado desde setembro por conta de dívida de Miracema com o INSS. A prefeitura afirmou à Coluna do CT que Camila tem se reunido com a equipe técnica, financeiro e contabilidade, buscando uma solução para o problema, mas ressaltou que ela já recebeu a gestão “com o primeiro repasse de FPM comprometido”.
Com a Receita
Na quarta-feira, 13, a prefeita e sua equipe estiveram reunidos com o delegado da Receita Federal em Palmas para discutir o problema, que segue, ainda, sem solução.
Abrupta queda de receita
Nessa quinta-feira, 14, o ex-prefeito Saulo Milhomem (PP) emitiu nota em que diz que as deduções no FPM são relativos aos valores devidos a título de obrigação patronal previdenciária. “Os quais o município teve dificuldades de quitar em razão da abrupta queda de receita, sequestros constantes em razão de ações trabalhistas, dentre outros percalços”, explicou.
R$ 1,2 milhão herdados
O ex-prefeito, que assumiu o município em setembro de 2018, após o assassinato de Moisés da Sercon, marido da atual prefeita, disse que herdou uma dívida de quase R$ 1,2 milhão “de débito decorrente de obrigações previdenciária retidas dos servidores e não repassados ao INSS, no primeiro semestre” daquele ano.