O Instituto Federal do Tocantins (IFTO) poderá contar com a primeira turma do curso técnico em Mineração a partir de agosto. Esse foi o encaminhamento da reunião realizada nesta terça-feira, 1º, entre a senadora Dorinha Seabra Rezende (UB) e o secretário de Educação Profissional e Tecnológica do Ministério da Educação (SETEC/MEC), Marcelo Bregagnoli. Também participaram da audiência o reitor do IFTO, professor Antônio da Luz, e o presidente da Agência de Mineração do Tocantins (Ameto), Milton Néris.
A proposta prevê a criação do curso por meio de uma cooperação institucional entre o IFTO e a Ameto, com a abertura inicial de oito turmas voltadas à formação técnica e profissional de jovens e trabalhadores que desejam atuar no setor mineral.
“A pauta da mineração tem muitas vertentes, e uma das mais importantes é a formação profissional. O Tocantins precisa de técnicos qualificados para atuar com responsabilidade e excelência nesse setor estratégico. Por isso, apoio integralmente essa proposta e vou destinar recursos do meu mandato para garantir o início das atividades”, disse a senadora Dorinha.
O secretário Marcelo Bregagnoli manifestou apoio à iniciativa e garantiu que o MEC vai colaborar para que a primeira turma seja viabilizada ainda neste segundo semestre, com início previsto para agosto. “Essa ação reforça o compromisso com a interiorização e a ampliação da educação profissional no país”, declarou.
A expectativa é de que o curso seja oferecido em formato híbrido, com parte das aulas presenciais e parte à distância, o que amplia o acesso e permite atender estudantes em diferentes regiões do estado.
O reitor do IFTO destacou que a instituição já dispõe de infraestrutura física, laboratórios didáticos, ambientes virtuais e corpo técnico qualificado para garantir uma formação compatível com as demandas do setor mineral. “A proposta está alinhada à nossa missão de interiorizar o ensino técnico e contribuir para o desenvolvimento sustentável do Tocantins”, afirmou.
Para o presidente da Ameto, Milton Néris, o projeto representa um marco para a qualificação da mão de obra local.