Condenado a 30 anos e 9 meses de prisão na Lava Jato, solto por habeas corpus no dia 26 de junho e sem tornozeleira eletrônica graças a uma decisão do ministro do STF e ex-advogado do PT Dias Toffoli, o ex-ministro José Dirceu lançará seu livro de memórias em Palmas, nesta terça-feira, 4, a partir das 19 horas, no Sindicato dos Eletricitários (Steet). O livro “Zé Dirceu – Memórias Volume 1” (Geração Editorial) já foi lançado em 18 capitais e Maricá (RJ).
Zé Dirceu foi presidente nacional do PT e ministro forte do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2012 foi condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na ação penal 470, pelo crime de corrupção ativa, sendo preso em novembro de 2013 e, quase um ano depois, liberado para cumprir o restante de sua pena em casa.
Em 3 de agosto de 2015, Dirceu voltou a ser preso, desta vez por sua participação no Petrolão. Em 11 de abril de 2016, teve seu registro de advogado cancelado pela Primeira Câmara do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Em 18 de maio de 2016, Dirceu foi condenado a 23 anos e três meses de prisão por crimes de corrupção passiva, recebimento de vantagem indevida e lavagem de dinheiro no esquema de corrupção descoberto na Petrobras pela Operação Lava Jato. Em março de 2017, voltou a ser condenado na Operação Lava Jato a 11 anos e três meses pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Na quarta-feira, 28, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região decidiu manter a pena de Zé Dirceu e de outros dois réus envolvidos no caso, condenados por corrupção passiva e lavagem de dinheiro na Operação Lava Jato. No caso de Dirceu, os magistrados mantiveram a pena de 8 anos, 10 meses e 28 dias de reclusão em razão da condenação por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
- Matéria atualizada às 13h29