A Câmara de Miracema instaurou há cerca de 20 dias uma comissão parlamentar de inquérito (CPI) para investigar o contrato da BRK Ambiental com o município. O presidente do Legislativo, Edilson Tavares (MDB), contou que a empresa fez um acordo com o ex-prefeito Moises da Sercon para obter a concessão. “Mas ela cumpriu 10% do acordo”, disse Tavares, em seu pronunciamento na reunião dos vereadores para discutir a situação da empresa na manhã desta sexta-feira, 28, na Capital.
Segundo ele, a CPI fez a convocação para que o representante da empresa fosse à Câmara prestar esclarecimentos, mas foi informada de que a BRK não compareceria. “Fizemos convocação da empresa, e ela disse que não tinha disponibilidade e que se os vereadores quisessem que viessem ao escritório de Palmas”, relatou Tavares.
Ele disse que a CPI não aceitou. “Não aceitamos tratar com empresa de forma individual. Queremos da forma como eles foram lá em Miracema buscar a concessão, discutiram com toda a comunidade de Miracema, não foi uma reunião fechada, mas aberta”, disse o presidente da Câmara.