Suplente da deputada federal Dulce Miranda (MDB), Freire Júnior (MDB) está de volta ao Congresso Nacional desde o dia 1º de agosto. Em breve conversa com o CT nesta segunda-feira, 13, o parlamentar emedebista contou que assumiu o mandato após entendimento com a correligionária, que se dedicará à sua reeleição.
“Ela vai disputar a reeleição e quer se dedicar mais à campanha política. E eu não vou disputar este ano. Então fizemos este entendimento e ela me cedeu esta oportunidade de assumir pela sexta vez o mandato de deputado federal”, disse Freire Júnior, revelando ainda que fica na Câmara até o dia 1º de dezembro.
Antes pré-candidato a federal, Freire Júnior desistiu de disputar a eleição deste após o Movimento Democrático Brasileiro (MDB) fechar apoio a candidatura de Carlos Amastha (PSB) ao Palácio Araguaia. O anúncio foi feito por meio de dura nota em que chegou a dizer que “não venderia minha alma ao diabo”.
Entretanto, questionado sobre a recente turbulência do projeto de Amastha e os possíveis impactos do episódio aos emedebistas, Freire Júnior amenizou o discurso. “Deve ter sido algum momento de insegurança ou de intranquilidade, mas superou. O MDB já deliberou sobre isso e eu sigo a decisão”, afirmou.
“Embora minha posição pessoal não fosse esta, eu me curvo à decisão e critérios do partido. A majoritária é soberana. Então, vamos todos para a campanha”, acrescentou o deputado, voltando a deixar a falta de simpatia pela candidatura do ex-prefeito de Palmas ao governo do Tocantins.
Freire Júnior ainda garantiu que vai “honrar e dignificar” os votos dos tocantinenses no curto período que estará na Câmara e prometeu também que vai se dedicar às candidaturas emedebistas. “Estarei na campanha ajudando os candidatos do partido e no fortalecimento do MDB”, encerrou.
O CT tentou contato com a assessoria da deputada federal Dulce Miranda, mas não obteve sucesso.