O prefeito de Palmas, Eduardo Siqueira Campos (Podemos), afirmou em entrevista à CCT que nunca se sentiu tão abraçado pela população da cidade como nesses 20 dias de prisão no âmbito da Operação Sisamnes. Ele negou que tenha participado de qualquer esquema de vazamento de informações privilegiadas do Judiciário e que isso ficará provado ao final do processo.
OROU E EXONEROU
Sobre o vice-prefeito Carlos Velozo (Agir), Eduardo confirmou o que a CCT divulgou na época: o então prefeito em exercício visitou o titular no Comando-Geral da Polícia Militar, disse que não faria nenhuma exoneração, orou, saiu de lá e dispensou dois dos principais homens de confiança da gestão, o procurador-geral do Município, Renato Oliveira, e o secretário-chefe do Gabinete do prefeito, Carlos Júnior.
LÂMPADA DE ISRAEL
Eduardo disse que a estrutura de Velozo no município não vai ser alterada, que o vice continuará com seu espaço e servidores, mas o prefeito avisou que a relação não é mais a mesma. “Vi uma transformação muito rápida”, afirmou sobre sua decepção com seu companheiro de chapa de 2024. Segundo o prefeito, o vice o chamava de “Lâmpada de Israel”. “Afirmava: ‘o senhor é nosso guia'”, contou Eduardo na entrevista.
SEM CITAR NOME DE AMARILDO
Chama a atenção que em nenhum momento Eduardo se referiu ao pastor Amarildo Martins pelo nome. Em todo o tempo, ele se referiu ao “pastor-presidente” da Igreja Assembleia de Deus Madureira.
DIAS QUE ABALARAM PALMAS
Depois de todas a dificuldades que enfrentou nas últimas semanas, o prefeito disse ter tirado importantes lições. “Foram dias que abalaram a história de Palmas, mas que me permitiram uma grande transformação”, avaliou.
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