Em Axixá do Tocantins, o ex-prefeito e pré-candidato Auri-Wulange (DEM) acusa o atual gestor do município, Damião Castro (MDB), de utilizar a pandemia de coronavírus como forma de impedi-lo de articular a pré-campanha. O democrata afirma ter sido surpreendido na sexta-feira, 27, por uma notificação de isolamento de sete dias por ter viajado a Palmas.
Prisão domiciliar
À Coluna do CT, Auri-Wulange defende não haver motivos para que o município recorra ao seu isolamento. “Eu não estou no grupo de risco, não estou com sintoma, nem de resfriado; não viajei para fora do País ou do Estado. Apenas fui a Palmas e voltei. Não tem argumento plausível algum para ele tentar me manter aqui. Prisão domiciliar”, disparou.
Na última semana do prazo eleitoral
Na avaliação do pré-candidato, a decisão do município tem motivações políticas. “O meu isolamento vai até o dia 4 [sábado], porque é o prazo para articular os pré-candidatos a vereadores nos partidos. Às vezes você tem que ir ou o cara vir para fazer os arremates final. E aí ele fez esta notificação contra mim”, disse Auri-Wulange em referência a data limite para a filiação partidária de candidatos.
Negativo para Covid-19
Em nota, Auri-Wulange ainda reforça ter feito no sábado, 28, um teste para o Covid-19, o qual deu negativo. O ex-prefeito ainda relata ser o membro da família que precisa usufruir do direito de locomoção para adquirir mantimentos e volta a disparar contra o Damião Castro. “Não se diminua nas responsabilidades que tem como atual gestor da nossa cidade, porque a história vai lhe pôr no devido lugar, não se preocupe”, escreve.
A Coluna do CT tentou contato telefônico com a Prefeitura de Axixá do Tocantins, mas não obteve sucesso. O espaço está aberto para qualquer manifestação. Na aba de legislação do site oficial do Paço não é possível encontrar qualquer ato ou decreto que determina o contingenciamento para combater o coronavírus.