Presidentes das Comissões de Relações Exteriores da Câmara e Senado, respectivamente, o deputado Aécio Neves (PSDB-MG) e a senadora Kátia Abreu (PP-TO) se reuniram nessa quinta-feira, 1º, com o presidente da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom. Na pauta, entre outros aspectos da pandemia da Covid-19, os critérios de distribuição de vacinas entre os países do consórcio Covax Facility.
Risco para outros países
Kátia contou no Twitter que ela e Aécio sugeriram que sejam levados em conta também os critérios de risco de difusão do vírus para outros países e de gravidade da pandemia no Brasil. “Assim, o Brasil poderia talvez receber mais vacinas no curto prazo”, projetou a senadora tocantinense.
Quebra de patente
Ela ainda reforçou que o País “cometeu graves equívocos ao não ter encomendado doses na hora certa e não ter tomado as duras medidas sanitárias necessárias”. “Que sejamos parceiros na quebra da patente da vacina e que o governo tenha humildade para pedir apoio à OMS. Ainda há tempo de corrigir!”, garantiu Kátia.
Uma peça de ficção
Em outra postagem nessa quarta, a senadora ainda criticou o ex-ministro da Saúde general Eduardo Pazuello. “Antes que o dia 1° de abril chegue ao fim quero lamentar que todo o cronograma da vacina no Brasil não passa de uma grande mentira do ex-ministro Pazuello. Mentiu o tempo todo sobre um cronograma que nunca existiu. O tempo todo uma peça de ficção pra enganar a nação”, escreveu a senadora.
De Manaus para o Brasil
Segundo ela, “não satisfeito em inventar um cronograma de vacinas”, Pazuello “transmitiu a cepa de Manaus para todo Brasil por não ter planejado um corredor de Biossegurança”. “Fez tudo no improviso da sua ‘logística’ própria”, postou Kátia.