Com os casos de Covid-19 em plena ascensão no Estado, o decreto do presidente Jair Bolsonaro dessa segunda-feira, 11, para incluir academias de ginástica, cabeleireiros, barbearias e salões de beleza como atividades essenciais durante a pandemia do novo coronavírus, será solenemente ignorado pelo governo do Tocantins e pelas maiores prefeituras do Estado.
Ninguém irá relaxar
No Palácio Araguaia, as fontes lembram que há um decreto em vigor com recomendações aos municípios sobre as medidas para combate à Covid-19 e que, diante do agravamento da doença no Estado, “ninguém irá relaxar a retaguarda”.
Não é hora
A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), que tem sido mais dura nas medidas de quarentena, avisou que ainda não é hora de flexibilizar. “Temos um plano de descontigenciamento pronto para ser executado, mas o momento nos pede para sermos ainda mais rígidos com relação às medidas de distanciamento social”, avaliou.
Só se obrigado
Epicentro da Covid-19 no Estado, onde a doença já atingiu mais de 300 pessoas, Araguaína também avisou que não vai seguir o decreto. “Só se for obrigado”, disse o prefeito Ronaldo Dimas (Podemos).
Sem chance
Em Gurupi, o prefeito Laurez Moreira (PSDB), por enquanto, vai manter o último decreto do município, sem chance de flexibilização.