Os imigrantes venezuelanos foram objeto de debate na sessão dessa quinta-feira, 21, da Câmara de Palmas. O vereador Filipe Martins (PSC) foi o responsável por levantar o tema e cobrou atuação da Secretaria Municipal de Saúde (Semus) para a causa, em especial para a imunização. Líder do Paço, Laudecy Coimbra (SD) saiu em defesa dos serviços públicos da Capital, mas admitiu “falta de organização de serviços locais”.
Estão imunizados?
Da Tribuna, Filipe Martins disse que a questão lhe chamou atenção após um padre divulgar um vídeo nas redes sociais pedindo doações para ajudar os imigrantes que chegam à Capital. Entretanto, o foco do vereador seguiu para outro ponto. “A preocupação que foi questionada a mim foi quanto a saúde dos venezuelanos. Eles estão totalmente imunizados?”, questionou o social cristão, citando a preocupação com uma nova epidemia de sarampo.
Socialismo quer matar
Filipe Martins aproveitou o tema para criticar o governo venezuelano, a cargo de Nicolás Maduro. “A qualidade da saúde lá na Venezuela não é diferente dos outros países comandados pelo socialismo. Eles querem matar, ter suas pessoas na mão”, disse o parlamentar.
Não sabemos qual tipo de vírus podem estar trazendo
O vereador social cristão ainda voltou suas críticas ao Paço e pediu a atenção do Secretaria Municipal de Saúde (Semus). “Não estamos tendo nem vacina para nós palmenses. Eu tenho certeza que também não teremos para estes venezuelanos. Não sabemos qual o tipo de vírus que podem – podem – estar trazendo aqui para o município”, alertou.
Vítimas de um sistema de governo brutal
Líder do governo na Câmara, Laudecy Coimbra (SD) defendeu a acolhida dos imigrantes e ainda fez coro nas críticas ao governo da Venezuela. “O que a gente puder fazer para ajudar esta população temos que fazer, lembrando apenas que são irmãos, pessoas que sofrem e que são vítimas de um sistema de governo brutal e desumano”, afirmou.
Falta de organização
Já em relação às vacinas, Laudecy Coimbra fez questão de garantir que o município está com o estoque em dia. Entretanto, a líder do governo admitiu alguns problemas. “As vacinas são mandadas do governo federal e do Estado e repassado para os municípios. As vezes é uma questão de logística, falta de organização de serviço de setores locais. Foi reduzido o envio de vacinas pelo governo federal, mas existem vacinas para atender. O problema é que muitas vezes a administração local da unidade de saúde não está atenta à finalização do medicamento para pedir outra em tempo hábil”, disse.