Candidato a deputado federal em 2018, o vereador de Palmas Diogo Fernandes disse ao jornalista Dock Júnior, do jornal Opção, de Goiânia, que seu partido, o PSD, não queria que ele ganhasse as eleições. “Houve uma conjectura para que eu perdesse, afinal, o surgimento de um novo líder político poderia atrapalhar os planos do ‘dono’ da sigla no Tocantins”, disparou Fernandes.
Por menos de mil votos
Por apenas 997 votos, o parlamentar não chegou à Câmara Federal. O deputado Célio Moura (PT) foi eleito com 18.167 e o vereador fez 17.170. Fernandes contou que não teve “palanque de apoio” para a candidatura e que caminhou sozinho. “Arquitetaram para que os líderes das cidades apoiassem outros candidatos e, por fim, o prometido repasse de recursos também não ocorreu”, revelou.
“Fui usado”
“Penso que, infelizmente, fui usado pelo partido para transpor a cláusula de barreira. Confiei no líder do partido do Estado, mas, para minha decepção, fui apunhalado”, lamentou, em relação ao senador Irajá Abreu, presidente regional do PSD.
Sem alternativa
Fernandes disse que agora aguarda a “janela” para trocar de legenda. “A não ser que troque a presidência de partido no Estado do Tocantins, não me resta outra alternativa”, avaliou. O vereador contou ter vários convites de outras siglas. “Vou analisar o cenário, as condições de me reeleger, entre outras variáveis”, ponderou.
Que pense no grupo
Entretanto, garantiu que vai escolher um partido “com ideologia de direita” e, também, que tenha um presidente “que pense no grupo político, como também nos eleitores, ao invés de visar apenas seus próprios interesses”.