Em nova manifestação, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), cassou a própria liminar que havia condicionado a realização de novas eleições para a Prefeitura de Pugmil a um posicionamento do colegiado do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Com isto, a expectativa é que o Tocantins tenha o 5º pleito suplementar oriundo de cassação de gestores eleitos em 2016. Já estão nesta lista: Sandolândia, Itacajá, Lajeado e Taguatinga.
Cassação
Eleitos para os cargos de prefeito e vice-prefeito de Pugmil nas eleições de 2016, Maria de Jesus (PPS) e Elton Barros (PTB) tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral por captação e gastos ilícitos de recursos e abuso de poder econômico na campanha. Após uma série de recursos, o caso foi parar no Supremo e Ricardo Lewandowski determinou o aguardo de posicionamento da Corte do TSE para a realização do pleito. Entretanto, o ministro cassou a liminar no dia 7 deste mês após receber a informação de que o Plenário do TSE negou recurso dos cassados, não havendo mais impedimento para realização de novo pleito.
O caso
O processo de cassação contra os dois ocorreu após um dos filhos da eleita ter sido flagrado com R$ 27.330,00 em espécie dois dias antes do pleito de 2016. A quantia não havia sido declarada. Com ele ainda foi encontrado anotações sobre aquisição de produtos, contatos de políticos, nomes de candidatos relacionados com valores, orçamentos de materiais de campanha, além dos comprovantes de depósitos. Os dois estão afastados do Paço e o presidente da Câmara de Vereadores, Nazaré Amâncio (PPS), está interinamente à frente do Executivo de Pugmil.