O ministro Tarcisio Vieira de Carvalho Neto, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), indeferiu o pedido de antecipação da tutela a recurso do diretório nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), que queria a retirada da legenda da coligação “A Verdadeira Mudança”, do candidato a governador Carlos Amastha (PSB). O caso ainda será julgado no mérito.
Para o ministro, a concessão de medida liminar “afetaria, de imediato, a esfera jurídica do candidato ao cargo de vice-governador, Célio Moura, e lhe acarretaria danos irreversíveis”. “Haja vista a exiguidade do período destinado à campanha eleitoral, circunstância que recomenda exame mais pormenorizado das questões de fundo por ocasião do julgamento do recurso, que ocorrerá com a maior brevidade possível”, afirma o magistrado.
Além disso, ele concorda com o argumento do Tribunal Regional Eleitoral do Estado (TRE-TO), que também manteve o PT com Amastha, quando a Corte do Tocantins lembrou que o ex-prefeito de Palmas foi contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff — o diretório nacional do PT se coloca contra alianças com partidos e personalidades que foram favoráveis ao afastamento da ex-presidente.