A prefeita de Palmas, Cinthia Ribeiro (PSDB), foi pessoalmente à Câmara na manhã desta quarta-feira, 5, levar sua mensagem na abertura do ano legislativo. Para ela, a cidade “vive, sem dúvida, o seu melhor momento e as perspectivas são muito boas”.
Todos contribuíram
Cinthia defendeu que, “se hoje Palmas vive um ritmo de crescimento sustentável, isso se deve ao trabalho realizado por todos os gestores que passaram pela prefeitura da cidade”. “O que se colhe hoje é fruto de um grande esforço coletivo de vários homens e mulheres que deram a sua contribuição para que a nossa Capital chegasse aonde chegou”, avaliou. Para a prefeita, “quem não compreende isso não sabe como se faz gestão pública”.
Prospectar para 30 anos
Ela defendeu ainda que a grande missão que da Capital “é unir forças e prospectar Palmas para os próximos 30 anos”.
Dívida de R$ 70,6 milhões
Cinthia disse ter recebido a gestão com uma dívida de R$ 70,6 milhões em abril de 2018. Ela assumiu naquela época em função da renúncia do então prefeito Carlos Amastha (PSB).
Relação madura
Cinthia, que conta com minoria dos vereadores — apenas 7 dos 19 podem ser contados na base governista —, disse que tem “uma relação madura” com a Câmara. “A ponto de superarmos qualquer dificuldade com o diálogo até o seu limite”, afirmou.
Caminho é a Justiça
A prefeita, que foi ao Judiciário no início de janeiro contra a derrubada do seu veto sobre a emenda que obriga o pagamento de despesas de exercícios anteriores por ordem cronológica, defendeu que esse — a Justiça — é mesmo o caminho. “A democracia nos permite deixar para a Justiça aquilo que não se pode conciliar, sem prejuízos à população”, defendeu.
Campo das ideias e não no pessoal
Sobre o processo eleitoral, Cinthia disse entender que “o momento exige manter a discussão no campo das ideias, não no campo pessoal”. “Respeitando o espaço de cada um, sem agressões, provocações”, afirmou.
Recado ao “passado recente”
Até porque, ressaltou a prefeita, “esse tempo de desrespeito às relações institucionais em Palmas acabou”. “É o tempo de uma marca passada, ainda recente, mas que jamais voltará “, garantiu no que pareceu um recado a seu antecessor e hoje maior adversário, Carlos Amastha, que vivia às turras com as decisões do Judiciário — chegou até ser condenado por descumprimentos de sentenças —, com o Palácio Araguaia e, sobretudo, com conselheiros do Tribunal de Contas do Estado (TCE).
Assista a íntegra do discurso da prefeita na Câmara, na manhã desta quarta-feira, 5: