Todo o País vai às urnas no dia 6 de outubro. Nada de prefeitos, governadores ou presidente. Os eleitores decidirão quem serão os novos conselheiros tutelares. Todos os portadores de título eleitoral podem participar, desde que estejam em situação regular junto à Justiça eleitoral.
Prévia das eleições de vereadores
No entanto, no meio político, a disputa já é vista como uma prévia da eleição de vereadores do ano que vem. Existem duas visões do processo de conselheiros: uma daqueles parlamentares de mandato que estão apostando em bons cabos eleitorais para 2020 e outra que teme construir concorrentes fortes que podem tirá-los do mandato no ano que vem. “A última coisa que está em discussão, do ponto de vista político, são os interesses das crianças e adolescentes, infelizmente”, lamentou um influente político à Coluna do CT.
Urnas eletrônicas
No Estado, todos os 139 municípios terão suas votações realizadas por meio de urnas eletrônicas. A informatização é resultado de articulação do Ministério Público Estadual (MPE) junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE). O Tocantins e o Ceará são os únicos estados que contarão com pleito 100% informatizado.
Locais de votação
A lista de locais onde acontecerá a votação para eleição Unificada de Conselheiros Tutelares estará disponível “em breve”, diz o MPE. A relação poderá ser conferida na página do MPE, nos cartórios eleitorais e nas prefeituras de cada município, por meio dos Conselhos Municipais de Defesa da Criança e do Adolescente.
Agilidade e transparência
O coordenador do Centro de Apoio Operacional da Infância e Juventude (Caopij), promotor Sidney Fiori Júnior, avaliou que o uso da urna eletrônica nesta eleição, além de agilizar o processo, confere transparência, principalmente nos municípios pequenos, onde as disputas são mais acirradas.
MPE e candidatos na fiscalização
A expectativa é de que pelo menos 20% do eleitorado compareça às urnas. O horário de votação será das 8 às 17 horas, assim como as eleições gerais. Para votar, basta o eleitor apresentar um documento oficial com foto, mesmo que não esteja portando o título eleitoral. O MPE atuará como fiscal do processo, mas diz que os próprios candidatos podem ser fiscais no local de votação. “É importante ficar atento para evitar qualquer tipo de cooptação de votos ou ‘boca de urna’ no local de votação”, explica o promotor Sidney Fiori Júnior.