Em um de seus últimos atos como senador, Siqueira Campos (DEM) solicitou a inclusão no Livro do Mérito dos nomes do ministro da Justiça, Sérgio Moro, da deputada estadual paulista e jurista Janaína Paschoal (PSL), do coordenador da Lava Jato, o procurador Deltan Dallagnol, do filósofo Olavo de Carvalho, do general Eduardo Villas Bôas e do presidente Jair Bolsonaro.
Abnegação, patriotismo e lealdade
A Comissão Permanente do Livro do Mérito, ou simplesmente Livro do Mérito, é uma ordem honorífica brasileira destinada aos civis nacionais que se destacaram na vida do País. Conforme ofício de Siqueira à comissão, essas personalidades indicadas por ele têm obra de “notória representação de abnegação, patriotismo e invariável lealdade aos valores que engrandecem uma nação”.
Influíram nos destinos do Brasil
O suplente de senador defendeu ainda que eles “influíram decisiva e positivamente nos destinos do Brasil evitando o colapso da República, que sucumbia num quadro progressivo de personalismo patrimonialista, corrupção, depressão econômica e caos ético e social”.
Deterioração institucional
Siqueira sustenta que se não fosse a “atuação desses vultos para reestabelecimento do império da lei e da ordem democrática”, o Brasil teria seguido “no infausto curso de deterioração institucional, usurpação do poder por quadrilhas politicamente organizadas e caos socioeconômico em que se afundou progressivamente por décadas até a catarse democrática que arrebatou o país em 2013 e culminou com o impeachment de uma presidente e o desmonte do maior esquema de corrupção história do Brasil”.
Confira a íntegra do ofício: