O delegado de Polícia Hudson Guimarães contou ao quadro “Conversa de Política” que saiu das eleições de 2018, como eleitor, se sentindo pouco representado. A ideia, então, não era uma candidatura, mas se tornar mais ativo na política. “Procurar a entender melhor o processo político”, relembrou.
Nem à direita nem à esquerda
Foi quando se filiou ao Novo, pela internet, que resolveu não participar das eleições de 2020. Por isso, Hudson, já agora com a intenção de se candidatar, passou a procurar outra sigla e chegou à Rede Sustentabilidade, da presidenciável Marina Silva. “É uma legenda que eu percebi que era muito forte, não está abrigada nem à direita nem à esquerda, mas à frente, uma legenda”, definiu.
Carta branca
Hudson explicou que sua pré-candidatura “é processo que está amadurecendo, e tem que ter viabilidade”. “Se de fato houver viabilidade e a população aceitar e entender que o projeto é interessante para Palmas neste momento, certamente, a Rede já me deu carta branca”, afirmou.
O povo corre
Para ele, o grande desafio é um partido aceitar um delegado que fala de combate à corrupção e quer ser candidato a prefeito de Palmas “para entrar e quebrar o sistema”. “Porque quando você chega num partido e fala que quer combater a corrupção e quer dar transparência, precisa ver como o povo corre”, disse. “Porque a maioria dos partidos tem gente envolvida no processo de corrupção.”
Política leve
Hudson elogiou o fato de a Rede não ter um quadro sequer envolvido com denúncias de corrupção. Por isso, avaliou que sua escolha pelo partido foi por coerência. “Agora eu vou para um partido chamado grande, musculoso, mas aí não dou conta de carregar porque é muita gente pesada, e quero fazer uma política leve, para o cidadão”, defendeu.
Olhar de eleitor
Hudson disse que está fazendo “uma política com olhar de eleitor”. “O que o eleitor quer de um candidato? Que se apresente com decência, que não se amarre, não faça coisa errada. E é isso que estou fazendo”, assegurou.
Votaria nesse candidato
Ele afirmou que quer ser candidato a prefeito de Palmas porque a Capital “precisa dessa alternativa”. “Para mim era uma questão em que eu, como eleitor, precisava de um candidato que não tivesse enveredado pelo caminho dos grandes grupos políticos. Eu votaria nesse candidato”, assegurou.
Exemplos a não serem seguidos
O delegado se disse aberto ao diálogo, mas ressaltou que “há alianças que não são possíveis”. “As que se envolvam com corrupção, com falta de transparência, aí quebra todo o meu discurso, e eu sei os exemplos que não vou seguir”, ressaltou.
Assista a participação do delegado de Polícia Hudson Guimarães ao quadro “Conversa de Política”: