Pré-candidata ao Palácio Araguaia, a senadora Kátia Abreu (sem partido) recebeu na terça-feira, 20, a visita de membros da Companhia de Pesquisa de Recursos Minerais (CPRM) para discutir o potencial geológico do Tocantins e futuras políticas de atração de investimento em mineração. A parlamentar quer que o plano de governo para o Estado inclua propostas para o setor.
O diretor de geologia do CPRM, José Leonardo Andriotti, e a geóloga da instituição Liliane Lavoura Bueno Sachs estiveram no gabinete da senadora, em Brasília. Na ocasião, Kátia Abreu recebeu um mapeamento inicial das potencialidades minerais do Tocantins, com levantamento de todas as áreas requeridas e disponíveis para exploração.
Apesar das potencialidades, José Andriotti relatou à senadora que o Tocantins carece de estudos aprofundados a fim de embasar a expansão da atividade. Apesar desta falta carência, Kátia Abreu disse que a mineração cresceu 323% de 2007 a 2015 no Estado, e que, atualmente, o setor responde por 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) tocantinense.
“Mesmo sem estratégia, planejamento e incentivo, o setor mineral está crescendo silenciosamente. Não conhecemos o potencial do Tocantins, as riquezas que estão no nosso solo. A mineração terá papel importante na geração de empregos, desenvolvimento e combate à pobreza do estado, por isso deve ser tratada como prioridade”, comentou a senadora.
Kátia Abreu afirmou que a mineração será um dos principais condutores de desenvolvimento do Tocantins, juntamente com a agropecuária e o turismo. A pré-candidata incluirá em seu programa de governo o fomento ao setor, com foco no Sudeste – municípios de Palmeirópolis, Jaú, Paranã, São Valério e Natividade. A região tem o maior potencial geológico do Estado, segundo a parlamentar.
De acordo com a senadora, o Tocantins tem interesse em aumentar a extração de fosfato e calcário devido à vocação agrícola do Estado e do Matopiba. Os dois minerais, bastante presentes no solo tocantinense, são utilizados em fertilizante e corretivos do solo. A fim de debater o futuro da atividade mineradora e o potencial econômico do setor, Kátia Abreu afirmou que promoverá oficina. (Com informações da Ascom)