Em meio à celebração do Mês da Mulher, volta à tona o debate sobre o PL 2062/2021, proposto pelo deputado Gaguim e que visa criar o selo “Pró-Mulher”, destinado a reconhecer empresas e entidades que investem na qualificação e na reinserção profissional de mulheres vítimas de violência doméstica.
Relembrado como uma iniciativa que alia responsabilidade social à promoção de oportunidades, o selo “Pró-Mulher” pretende estimular parcerias entre o setor público, a iniciativa privada e organizações de apoio às mulheres. Segundo os defensores do projeto, essa medida não só reforça o compromisso das instituições com a igualdade de gênero, mas também fomenta um ambiente corporativo mais inclusivo e consciente.
O deputado Gaguim defende que o selo funcionará como um importante instrumento de visibilidade para as ações de qualificação profissional, destacando aquelas que contribuem para a recuperação e o empoderamento das mulheres afetadas pela violência doméstica. “Ao reconhecer publicamente as empresas comprometidas com essa causa, criamos um incentivo que pode transformar vidas e fortalecer a presença feminina em todos os segmentos do mercado”, enfatizou o parlamentar.
De acordo com Gaguim, especialistas em políticas sociais apontam que o projeto, ao relembrar a importância da inclusão, “pode ser um marco na consolidação de práticas corporativas que promovam a diversidade e a responsabilidade social”. A proposta também é vista como um catalisador para que outras iniciativas similares surjam, ampliando o debate sobre a necessidade de programas efetivos de qualificação e apoio às mulheres em situação de vulnerabilidade.
No cenário atual, em que a luta contra a violência de gênero continua a ser prioridade, o retorno do PL 2062/2021 reforça a urgência de políticas que não apenas reconheçam, mas que também estimulem ações concretas de transformação social.