Com a força-tarefa enviada à Brasília para conversar com congressistas tocantinenses, o governador Mauro Carlesse (DEM) garantiu R$ 88,6 milhões em emendas individuais impositivas. O valor representa 35,78% de tudo o que a bancada poderia indicar (R$ 247.656.020,92). Conforme levantamento, 4 dos 11 parlamentares não enviaram sequer um centavo para o Executivo. Conforme adiantou a Coluna do CT, os deputados e senadores não estão muito satisfeitos com o Estado.
Maiores apoiadores
Cada parlamentar teve direito a R$ 22.514.183,72 do Orçamento de 2020 para direcionar. O senador Eduardo Gomes (MDB) e o deputado federal Carlos Gaguim (DEM) foram os responsáveis por destinar a maior fatia das emendas ao governo estadual, R$ 21,6 milhões cada um, quase a totalidade do quem tiveram direito [95,85%]. Destaque ainda para Eli Borges (SD), que indicou R$ 21,4 milhões [95,05%], e Osires Damaso (PSC), que cedeu R$ 16.514.183,72 [73,35%].
Pouca ou nenhuma contribuição
Os senadores Irajá (PSD) e Kátia Abreu (PDT) e os deputados Célio Moura (PT) e Vicentinho Júnior (PL) foram os quatro parlamentares que não direcionaram emendas ao Estado. O grupo preferiu beneficiar o Tocantins com recursos aos órgãos federais ou direto aos municípios. Tiago Dimas (SD), Dulce Miranda (MDB) e Dorinha Seabra (DEM) não chegaram a tanto, mas não cederam mais do que R$ 3 milhões – cada – ao Palácio Araguaia.
Confira abaixo a tabela: