Entrevistado quadro Conversa de Política, o ex-prefeito de Palmas Raul Filho (sem partido) disse que a diferença entre seu governo e o do seu sucessor Carlos Amastha (PSB) é que ele não investiu maciçamente em publicidade. “Quem conhece Palmas antes de 2004 e passou a conhecer de 2004 a 2013 sabe avaliar perfeitamente os efeitos do nosso governo”, garantiu Raul.
Ele afirmou que Amastha assumiu uma prefeitura com muito dinheiro em caixa e muitas obras em andamento. “E o mais importante: muitas ações consolidadas”, destacou.
Noiva pronta
“O que nós fizemos muito de menos, ele [Amastha] fez demais. Publicitou demais. Não estou descaracterizando o governo Amastha, houve avanços, seria hipócrita não dizer isso. Mas o Amastha simplesmente colocou vestido numa noiva. Pegou o vestido, achou a noiva pronta e colocou, e dali fez a festa”, comparou.
Procurador contrariado
Sobre o ponto mais polêmico de sua carreira, o Caso Cacheira, que estourou em 2012, o ex-prefeito afirmou que a investigação foi arquivada pelo Congresso Nacional, mas que o Ministério Público do Tocantins resolveu abrir um procedimento: “O procurador da época, talvez contrariado comigo por uma ou outra razão, decidiu fazer isso. A gente estava sempre se batendo na televisão, batemos boca duas ou três vezes publicamente, e ele deve ter pensado: ‘Deixa eu dar uma resposta para o Raul’. Tinha todo o poder na mão e abriu essa investigação mesmo, com procuradores, promotores e tudo. Acho que deu o que Ministério Público nunca fez para investigar a vida de alguém”.
Na entrevista, Raul ainda fala sobre os projeto para 2020, a definição de seu novo partido, avalia o cenário político do Estado e as eleições de 2016 e 2018.
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