Circula pelas redes sociais áudio atribuído ao presidente do Sindicato dos Servidores Públicos (Sisepe), Cleiton Pinheiro, no qual teria aconselhado o governador interino Mauro Carlesse (PHS) a exonerar os contratados após o segundo turno da eleição suplementar. Por meio de nota enviada nesta terça-feira, 19, o Sisepe negou que o presidente licenciado seja o autor da gravação. Por outro lado, aproveitou para reforçar a defesa do enxugamento da máquina pública.
A entidade garante na nota que “os áudios não são verdadeiros e se trata de uma montagem”. O sindicato alega ainda que Cleiton Pinheiro já foi alvo de “armações semelhantes”. Outro ponto destacado pela entidade é o fato de que o sindicalista está licenciado da presidência por ter pretensões de se candidatar a alguma mandato eletivo no pleito de outubro. Atualmente quem comanda o sindicato é Milton Rocha.
“O Sisepe avalia que tal estratégia criminosa adotada contra Pinheiro tem como foco as eleições de outubro e não a de agora. Pinheiro, que se licenciou do mandato classista, é um forte nome na disputa eleitoral pelo seu histórico como sindicalista, funcionário público e pessoa. Vemos mais um ato de velhas práticas que não atacam apenas um nome que pode entrar na disputa, e sim, é uma afronta à democracia”, reforça.
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Enxugamento da máquina
Apesar de negar que os áudios sejam de autoria de Cleiton Pinheiro, o Sisepe reforça que defende o enxugamento da folha de pagamento do governo, com destaque ao “número excessivo de contratos temporários”. “O Tocantins ocupa a primeira posição entre os governos estaduais com um gasto com pessoal em 58,22% da Receita Corrente Líquida (RCL), todos os pretensos gestores precisam encarar essa realidade, caso queiram garantir o funcionamento da máquina pública”, argumenta
A nota da entidade encerra repudiando a ação. “O Sisepe respeita a Constituição Federal e defende a liberdade de imprensa, porém repudia qualquer propagação de informações falsas e atos que contrariam os princípios democráticos”, conclui.
Leia abaixo a íntegra da nota:
“Desde ontem está sendo divulgado na mídia áudios atribuídos ao Cleiton Pinheiro, presidente licenciado do Sindicato dos Servidores Públicos do Tocantins (SISEPE-TO). Primeiro ponto a ser esclarecido, os áudios não são verdadeiros e se trata de uma montagem, que já não é novidade para Pinheiro, que foi alvo de outras armações semelhantes em outros momentos no passado. Segundo ponto, Cleiton Pinheiro está licenciado do SISEPE-TO, sendo que o presidente em exercício desse sindicato é Milton Rocha.
Terceiro ponto, não é de hoje que o SISEPE-TO, assim como Cleiton Pinheiro, defende o enxugamento da folha de pagamento do governo estadual, com destaque ao número excessivo de contratos temporários. O Tocantins ocupa hoje a primeira posição entre os governos estaduais com um gasto com pessoal em 58,22% da Receita Corrente Líquida (RCL), todos os pretensos gestores precisam encarar essa realidade, caso queiram garantir o funcionamento da máquina pública.
O SISEPE-TO ainda avalia que tal estratégia criminosa adotada contra Pinheiro tem como foco as Eleições de outubro e não a de agora. Pinheiro, que se licenciou do mandato classista, é um forte nome na disputa eleitoral pelo seu histórico como sindicalista, funcionário público e pessoa. Vemos mais um ato de velhas práticas que não atacam apenas um nome que pode entrar na disputa, e sim, é uma afronta à democracia.
O SISEPE-TO respeita a Constituição Federal e defende a liberdade de imprensa, porém repudia qualquer propagação de informações falsas e atos que contrariam os princípios democráticos. O SISEPE-TO acredita que uma eleição deve ser pautada pelo debate de ideias, propostas e melhorias ao Tocantins. Finalmente, que as instituições sejam independentes e comprometidas com o serviço público de qualidade, que passa também pelo respeito ao funcionalismo público.”