O empresário Ogari de Castro Pacheco (DEM), segundo suplente do senador Eduardo Gomes (MDB), esteve internado com Covid-19 e fez uso da cloroquina, da qual é um dos fabricantes no País já há alguns anos. A revelação foi feita pelo Gomes numa reportagem do Estadão em que Pacheco é citado como um dos empresários que faturam com a alta das vendas do remédio defendido pelo presidente Jair Bolsonaro.
Eleitor de Bolsonaro
Segundo o Estadão, são cinco empresas autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) a produzir a cloroquina no País, entre elas o laboratório Cristália, do qual Pacheco, eleitor de Bolsonaro, é cofundador.
Bolsonaro na inauguração da nova planta do Grupo Cristália em agosto (Foto: Marcos Corrêa/PR)
Coragem de Pacheco
O laboratório, conforme o jornal, foi prestigiado pessoalmente pelo presidente no ano passado. Na ocasião, a convite de Pacheco, Bolsonaro participou da inauguração de uma das plantas da empresa, em 6 de agosto. Durante a cerimônia, contou o Estadão, o presidente parabenizou o empresário pela “coragem de erguer” o empreendimento.
Crescimento sem precedente
Segundo o jornal, Pacheco cita, em declaração no site da empresa, o fato de a pandemia ter levado a um “crescimento sem precedente de venda de medicamentos”.
Doação para Araguaína
Pacheco doou dez respiradores para Araguaína e mais de R$ 5 milhões de remédio