Pré-candidata à Prefeitura de Palmas, a deputada estadual Vanda Monteiro anunciou nesta terça-feira, 18, que assumiu à presidência do diretório estadual do Partido Social Liberal (PSL). A parlamentar relata que o convite partiu diretamente da executiva nacional, a cargo de Luciano Bivar. A nova dirigente partidária substituiu Antônio Jorge, que revelou à Coluna do CT não estar nada satisfeito com a mudança.
Presidência é uma conquista
Em material enviado à imprensa, Vanda Monteiro comemorou a confiança da direção nacional. “Assumir a presidência do PSL é uma conquista que confirma a confiança que partido depositou no trabalho que venho desenvolvendo no Tocantins e em Palmas. Aceito esse desafio com orgulho e vontade de trabalhar”, destaca a nova presidente.
Projeto eleitoral
Sobre as eleições municipais, Vanda Monteiro reforçou que está à disposição dos eleitores como pré-candidata à prefeita de Palmas. “Além do projeto político que temos para a capital, seguiremos com o trabalho articulado nos municípios. Nossa meta é eleger o maior número de prefeitos e vereadores”, afirmou a parlamentar por meio da assessoria.
Traíra
Acionado pela Coluna do CT, Antônio Jorge revelou que a troca de comando foi longe de ser pacífica e fez duras críticas à deputada estadual, acusando-a de traição. “Fez sem conversar com ninguém. Traíra. Não conhece 3% das cidades do Tocantins. Não é assim que se faz política. Ela está atrás do fundo partidário e vai ser ruim é para o partido”, disparou o ex-presidente, sugerindo que a nova direção vai priorizar o projeto eleitoral da Capital e ignorar o interior.
Tinha que me agradecer
Antônio Jorge ainda sugeriu que Vanda Monteiro somente se elegeu porque, quando presidente, evitou coligar com legendas que tinham candidatos com mandato. “Tinha que me agradecer”, reforçou. O ex-presidente ainda disse que a deputada “não tem credibilidade” porque “não apoiou nenhum candidato do PSL” nas eleições de 2018.
Sem clima
O ex-presidente adiantou à Coluna do CT que não deve permanecer no partido, mas adiantou que não vai tomar decisão sozinho. Antônio Jorge garante ter o apoio de todos as comissões municipais do partido, que teriam sido organizadas por ele para as eleições municipais. “Com ela [Vanda Monteiro] no comando, pode ter certeza que não tem clima. Traíra, traiçoeira, falsa. Mas eu não tomo posição sozinho”, encerrou.
Não houve traição, mas convite
Procurada pela Coluna do CT para comentar as críticas, a assessoria de Vanda Monteiro questionou o argumento de traição usado por Antônio Jorge, visto que o convite para que a deputada assumie o PSL partiu “diretamente da executiva nacional”.