A Polícia Federal cumpriu diligências em órgãos do Poder Executivo pela segunda vez durante esta eleição suplementar nesta quinta-feira, 14, após Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) movida pelo candidato da coligação “A Vez dos Tocantinenses”, senador Vicentinho Alves (PR). O republicano foi questionado e foi alfinetado pelo governador interino e adversário no segundo turno, Mauro Carlesse (PHS), mas reagiu.
Por meio de breve manifestação por meio da assessoria de imprensa, o Vicentinho Alves criticou Mauro Carlesse. “A Polícia Federal não gasta gasolina à toa. Este desdobramento mostra as atitudes irresponsáveis, graves e de afronta à legislação eleitoral cometidas pelo governador interino,” disparou. O comentário vem depois do gestor afirmar que a medida do senador é de candidato que “sabe que vai perder” e acrescentar que o republicano está “acostumado a ganhar mandato no ‘tapetão’”.
Ação
A operação da Polícia Federal em órgãos do governo do Estado e no Palácio Araguaia foi resultado de uma decisão desembargadora Ângela Prudente, do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE), em uma Aije de Vicentinho Alves. O processo corre em segredo de Justiça. Em nota, o TRE afirmou que o momento exige sigilo, “a fim de não prejudicar o procedimento de investigação”.
Nos bastidores, a informação é de que a coligação de Vicentinho Alves acusa Mauro Carlesse de usar os órgãos do Estado para promover sua candidatura e o Palácio Araguaia de “comitê oficial” de campanha. Também há a informação de que a desembargadora rejeitou o pedido de prisão do governador interino e da condução coercitiva de seu vice, Wanderlei Barbosa (PHS).