O deputado federal Vicentinho Júnior (PL) defendeu no quadro Conversa de Política, do jornalista Cleber Toledo, a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 397/2017, a chamada PEC dos Pioneiros, da qual foi relator na Câmara e seu principal articulador. Ao contrário do governo do Estado, que sustenta que a medida vai beneficiar 15.910 servidores, a um custo de R$ 1,6 bilhão por ano, Vicentinho reforçou o que tem dito: seriam menos de 300 os beneficiados, com um gasto anual de R$ 71 milhões. “Essa PEC não vai quebrar o Tocantins”, garantiu o parlamentar.
Da promulgação para frente
Sobre custo de possíveis indenizações de até R$ 35 bilhões, como afirma o Palácio, Vicentinho disse que não é verdade porque a PEC não permite retroatividade financeira-orçamentária. “É da promulgação da PEC para frente, os efeitos dela”, assegurou.
Apoio de Gomes e Gaguim
O parlamentar ressaltou que prova de que a proposta não prejudica o Tocantins foi o envolvimento direto nas articulações dos dois principais líderes da bancada federal ligados ao Palácio Araguaia, o senador Eduardo Gomes (MDB) e o deputado federal Carlos Gaguim (DEM). “Será que toda a bancada e todo o Congresso Nacional estão errados e está certo o governador Carlesse?”, questionou Vicentinho.
Não são marginais
Para ele, essa PEC “não mexe só com números, mexe com vidas”. “Eu peço ao governador Mauro Carlesse e seu secretariado que respeitem e não marginalizem esses homens e mulheres já com cabelos brancos como se fossem quebrar o Tocantins, porque não são merecedores e, pela segunda vez, o Estado quer penalizá-los. Primeiro lá em 1991 e agora em 2021, chamando-os de ‘marginais’ que querem quebrar o Estado do Tocantins”, afirmou o deputado.
Mira Vicentinho e atinge a história do TO
Ele disse que nessa discussão sobre a PEC dos Pioneiros, o governador “mira no deputado Vicentinho, mas não vê que está acertando na história do tocantinense”.
Confira a íntegra da entrevista: