Com nova paralisação dos atendimentos ao Plano de Assistência à Saúde (Plansaúde) do funcionalismo estadual prevista para iniciar na terça-feira, 22, o Sindicato dos Servidores Público do Tocantins (Sisepe) requereu na quarta-feira, 16, o agendamento de reunião, em caráter emergencial, com o titular da Secretaria da Administração (Secad), Edson Cabral, para discutir o assunto. A entidade cobra que a Secad adote medidas para impedir a suspensão por falta de pagamento aos prestadores de serviço. O governo ainda não respondeu à solicitação do Sisepe.
Impacto na rede pública
Presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro defende a regularização dos pagamentos com urgências, visto que a suspensão do plano do servidor impactará diretamente a rede pública.“O não funcionamento do Plansaúde levará essas mais de 80 mil vidas a procurarem os hospitais públicos, postos de saúde e prontos atendimentos aumentando ainda mais a lotação do Sistema Único de Saúde (SUS), causando um transtorno para todos os tocantinenses, podendo levar a um caos na saúde”, defende.
Atrasos sistemáticos
Para justificar paralisação, o Sindicato dos Hospitais e Estabelecimentos de Serviços da Saúde do Tocantins (Sindessto) fala em “atrasos sistemáticos” do pagamento das faturas por parte do governo estadual, o que “inviabiliza o funcionamento normal”, porque gera um “desequilíbrio econômico-financeiro”. O sindicato apontou ainda “cortes indevidos” em serviços já prestados pelos hospitais, valores impraticáveis impostos pelo Plansaúde e falta de contratos formais com a rede prestadora de serviços.