O Partido dos Trabalhadores (PT) não recebeu bem a definição do PSB pela aliança com o PSDB. O presidente regional petista, deputado estadual José Roberto, disse ao blog que uma resolução interna do diretório estadual impede coligação com o PSDB, PPS, DEM, MDB e personalidades que participaram do “golpe” contra ex-presidente Dilma Rousseff (PT). Assim, ele não vê possibilidade de a legenda continuar na chapa de Amastha.
“É difícil mudar a resolução. Teremos um outro encontro e pode ocorrer, mas é muito difícil”, avisou Zé Roberto. Segundo ele, o PT tinha a expectativa de conseguir uma vaga de senador na chapa de Amastha para o deputado estadual Paulo Mourão. Na eleição proporcional, o partido ocupou a de vice do ex-prefeito de Palmas, com o advogado araguainense Célio Moura.
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Zé Roberto disse que ficou sabendo pela mídia da aliança de Amastha com o PSDB. Segundo ele, o partido, que afirmou ter chapa completa de pré-candidatos a deputado estadual e federal, poderia agora lançar uma chapa avulsa ou ainda retomar o projeto de candidatura própria ao governo do Estado.
O presidente do PT afirmou que “é muito difícil” uma aliança com o pré-candidato da Rede Sustentabilidade, Márlon Reis. “Conversei várias vezes com ele e a visão que tem da sociedade é muito diferente da nossa, e tem propostas que vão contra aquilo que o PT acredita”, justificou Zé Roberto.
O deputado ainda descartou uma aliança com o governador Mauro Carlesse (PHS). “Pelos mesmos motivos, e pelo que está por trás, não é contra o Carlesse”, afirmou.
Zé Roberto disse que vai reunir o partido até esta sexta-feira, 20, para definir o rumo do PT.