Ex-presidente nacional da Juventude do PSB 2015 a 2018, primeiro secretário do partido no Tocantins de 2008 a 2018 e suplente de deputado estadual, Lazaro de Souza Cruz, o Lazin, afirmou em nota à Coluna do CT que o presidente regional da legenda, Carlos Amastha, está “impondo” a pré-candidatura do vereador Tiago Andrino a prefeito de Palmas. “Falta compreensão do presidente estadual do PSB, Carlos Amastha, no processo de escolha dentro do PSB Palmas. Amastha impõe candidatura de Andrino. De acordo com o Estatuto do partido, cabe de forma democrática a apreciação do Diretório Metropolitano do PSB Palmas, não a ele [Amastha]”, disse Lazin na nota.
Definição dos pré-candidatos
Também à Coluna do CT, Amastha afirmou nessa quinta-feira, 26, que definição de Andrino foi resultado de um entendimento entre os três pré-candidatos do partido: além do vereador, o ex-reitor da UFT Alan Barbiero e o deputado estadual Ricardo Ayres. O ex-prefeito da Capital negou que a escolha tenha sido dele.
Prioridade aos amigos do Sul
Para Lazin, contudo, “Amastha quer dar prioridade aos amigos que ele trouxe de Santa Catarina, mas a escolha partidária é institucional e não pessoal”.
Sempre impôs Andrino
Segundo o ex-primeiro secretário do PSB, “Amastha diz que não tem interferido na escolha do candidato a prefeito de Palmas, mas, internamente, sempre impôs nome de Andrino”. Contudo, sem passar pelas esferas democráticas do partido, não vamos aceitar essa manobra, iremos mobilizar o diretório e fazer de forma democrática a escolha do candidato a prefeito de Palmas”, avisou Lazin.
Errou e insiste em continuar errando
Para ele, Amastha “tem cometido vários erros e insiste em continuar errando”: “Errou na condução na condução política da greve dos professores municipais e na política tributária, principalmente com o IPTU. Errou na gestão do PreviPalmas ao escolher pessoas incompetentes para a função. Errou em 2016 na escolha de sua vice [a atual prefeita Cinthia Ribeiro, PSDB]. Da mesma forma, em 2018, ao fazer aliança com o PT e, posteriormente, após ter feito duras críticas aos políticos tocantinenses, chamando todos de vagabundos, se juntou a eles (PR, PSDB, PMDB)”.
Com Júnior Geo
Lazinho chegou a trabalhar dois meses com o deputado estadual Junior Geo (Pros), também pré-candidato a prefeito da Capital, mas deixou o cargo no gabinete dele e permanece como membro do PSB.
Ação trabalhista
Ele moveu um processo contra o partido, no qual trabalhou por 13 anos, por ter sido exonerado na gestão Amastha sem que, segundo disse à Coluna do CT, direitos fossem pagos. Lazin contou que já ter ganhado a ação trabalhista em primeira instância.