O governador Mauro Carlesse (DEM) recebeu uma autorização da Assembleia Legislativa na quarta-feira, 10, para contratar crédito de R$ 300 milhões. Os recursos serão investidos na duplicação da rodovia TO-080, entre Palmas e Paraíso do Tocantins; e na construção da nova ponte sobre o rio Tocantins, em Porto Nacional. Os empréstimos serão firmados com duas instituições financeiras: o Banco do Brasil e Banco de Brasília (BRB), sendo R$ 150 milhões de cada.
Ponte de Porto Nacional
Os recursos angariados com a BRB para a construção da Ponte de Porto Nacional deve agilizar as obras que já foram iniciadas pelo governo estadual, que utiliza recursos próprios para a construção. “São obras necessárias que facilitarão tanto a locomoção das pessoas quanto o escoamento da produção. Os parlamentares entenderam essa importância e nos deram esse aval para viabilizar essas obras”, comentou o governador Mauro Carlesse em material da Secretaria de Comunicação Social (Secom).
Duplicação da TO-080 atende polo de produção do Tocantins
Quanto à obra de duplicação da rodovia TO-080, o governador Mauro Carlesse destaca que a região beneficiada está no centro geodésico e se destaca como polo de produção de distribuição do centro do Estado do Tocantins, integrada pelos municípios de Palmas, Paraíso do Tocantins, Porto Nacional e Miracema do Tocantins, concentrando mais de 23% da população e 32% do Produto Interno Bruto (PIB) estadual.
Ajudar escoamento
Mauro Carlesse reforça a importância da duplicação para o setor produtivo. “É uma rodovia que tem um tráfego muito grande, impactado pelo escoamento da produção que tem sua origem no aumento das safras. Com isso faz-se necessário também investir na duplicação rodoviária de forma a ajudar o produtor a escoar sua produção, diminuindo distâncias e custos. Sem falar na melhoria da trafegabilidade da população que diariamente faz uso desse trajeto”, explica.
Sai Caixa, entra BRB
Ao menos para a Ponte de Porto Nacional, o Palácio Araguaia já havia conseguido liberação para contratar empréstimo, mas com a Caixa Econômica Federal (CEF). As operações de crédito – que eram de R$ 583 milhões no total – chegaram a ser comemoradas em solenidade com o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no Palácio Araguaia, mas o que era para ser a assinatura do contrato passou a ser um protocolo de intenções. Algumas pendências ainda não permitiram o acordo, situação que parece estar mantida.