A Operação Éris não resultou apenas no afastamento do titular da Secretaria de Segurança Pública (SSP) do Tocantins, Cristiano Sampaio, mas também de uma série de delegados e agentes da Polícia Civil (PC). A ação investiga a existência de uma suposta organização criminosa responsável por não só obstruir investigações contra aliados do governador Mauro Carlesse (PSL), mas também direcionar ações contra adversários. Com a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) na tarde desta quarta-feira, 20, veja o nome dos afastados – por 180 dias – e as respectivas restrições.
- Secretário de Segurança Pública, Cristiano Barbosa. Proibido de ingressar na sede do Poder Executivo, em qualquer secretaria estadual e órgãos vinculados, além de todas as estruturas pertencentes a Polícia Civil. O gestor também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, além de servidores da SSP, da PC e das secretarias de Administração (Secad) e de Parcerias e Investimentos (SPI).
- Diretora-Geral da Polícia Civil, Raimunda Bezerra de Sousa. Proibida de ingressar na sede do Poder Executivo, em qualquer secretaria estadual e órgãos vinculados, além de todas as estruturas pertencentes a Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Diretora da Escola Superior de Polícia, delegada Cinthia Paula de Lima. Proibida de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Chefe da Divisão Especializada de Repressão à Corrupção, delegado Gilberto Augusto Oliveira Silva. Proibido de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e em unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Secretário-executivo da SSP, Servilho Silva de Paiva. Proibido de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e em unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Corregedor-geral da SSP, delegado Ronan Almeida de Souza. Proibido de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e em unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Delegado-chefe da 1º Divisão Especializada de Repressão a Narcóticos, Enio Walcacer de Oliveira Filho. Proibido de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e em unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Escrivão de Polícia Civil e assessor da Secretaria da Educação, Victor Vandré Sabará. Proibido de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e em unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Gerente do Núcleo de Inteligência do Departamento de Trânsito, agente José Mendes da Silva Júnior. Proibido de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e em unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Agente cedido ao Ministério Público, Antônio Martins Pereira Júnior. Proibido de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e em unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
- Agente cedido ao Ministério Público, Carlos Augusto Pereira Alves. Proibido de ingressar na sede da Secretaria de Segurança Pública e em unidades administrativas vinculadas, além de quaisquer estruturas da Polícia Civil. Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação, servidores da SSP e da PC.
Gerente de Inteligência da Casa Militar, major Rudson Alves Barbosa. Proibido de ingressar no Palácio Araguaia, onde se encontra a Casa Militar; além de quaisquer unidades da Polícia Militar do Tocantins (PMTO). Também não poderá se comunicar com investigados, testemunhas, colaboradores da investigação e quaisquer servidores vinculados ao Palácio Araguaia e à PMTO.