Após presos de uma facção criminosa planejar usar familiares de membros de outra facção como reféns para efetuarem fugas, a Casa de Prisão Provisória de Porto Nacional suspendeu as visitas no sábado, 1º, e nesse domingo, 2. A decisão, que ocorreu por motivo de segurança, foi tomada com aval da Superintendência do Sistema Penitenciário Prisional (Sispen) da Secretaria de Estado da Cidadania e Justiça (Seciju).
A medida foi comunicada formalmente ao Poder Judiciário e ao Ministério Público Estadual (MPE), que, segundo a Seciju, a aprovaram. A suspensão também é de conhecimento da Defensoria Pública do Estado (DPE), com os devidos argumentos. Com isso, visitas que por ventura aconteceram foram somente mediante autorização judicial.
De acordo com a Seciju, diferente do chegou a ser divulgado em alguns meios de comunicação, a unidade está em ordem. Apenas na sexta-feira, 31, após a decisão, familiares de alguns reeducandos reclamaram em frente à unidade prisional. Segundo o Sispen, a unidade está em ordem, com procedimentos de segurança reforçados e também não existem presos machucados, como foi especulado de “forma maléfica” por algumas pessoas.
O plano de rebelião e fuga foi elaborado após uma revista realizada na CPP de Porto na manhã de quinta-feira, 30, quando agentes encontraram e apreenderam 12 celulares, 20 chunchos, duas facas artesanais e cerca de 300 gramas de maconha durante um procedimento padrão e de rotina que visa à segurança dos reeducandos, dos servidores e demais públicos que frequentam o ambiente carcerário. O Sispen está atento às movimentações e agindo sempre preventivamente. (Com informações da Ascom da Seciju)