A Associação dos Estudantes de Medicina do Tocantins (Aemed) não aprova a movimentação de um grupo de acadêmicos que pressiona o Comitê do Internato Médico Interinstitucional (Cimi) para garantir o retorno do internato, última fase da graduação do curso. Em nota de esclarecimento à imprensa, a entidade defende que tal iniciativa “não goza de legitimidade ou representatividade”.
Riscos não superam os mínimos benefícios que o estágio possa trazer
Na nota, associação deixa claro que ainda não é favorável ao restabelecimento do internato devido a pandemia e pede cautela. “A Aemed vem sempre orientado os acadêmicos que tenham prudência quanto ao tempo e ao enfrentamento do Covid-19. Vivemos um momento de excepcionalidade e acreditamos que os riscos não superam os mínimos benefícios que o estágio possa trazer nesse tempo”, defende.
Decisão precipitada pode prejudicar de forma generalizada
Ao reforçar que a Aemed e os centros acadêmicos das universidades são as únicas “formas representação estudantil com decisões unânimes e coesas que visam a segurança e a qualidade do ensino médico”, a nota também demonstra preocupação com o impacto de reivindicações sem passar por estas instituições. “Deixamos claro que qualquer decisão precipitada vinda de grupos de acadêmicos pode vir a prejudicar de forma generalizada todos os estudantes”, comenta.
Segurança dos alunos
A nota da Aemed surge após um representante de cerca de 120 internos das Universidades Federal do Tocantins (UFT), municipal de Gurupi (Unirg) e do Instituto Presidente Antônio Carlos (ITPAC) defender o restabelecimento do estágio não só como forma de agilizar a formação, mas também de reforçar a linha de frente do combate à Covid-19. Em nota à Coluna do CT, a UFT reforçou que a decisão da Cimi tem como objetivo “garantir a segurança dos alunos”.