A superintendência da Polícia Federal (PF) no Tocantins anunciou a deflagração da Operação Assombro na manhã desta terça-feira, 17, com o objetivo de desarticular organização criminosa suspeita de desviar dinheiro público por meio da contratação de funcionários “fantasmas” no Estado. A ação tem o apoio da Procuradoria-Geral da República (PGR).
Mandados em três cidades
Cerca de 80 agentes cumprem 14 mandados de busca e apreensão, expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) em Palmas, Araguaína e Dueré. A ação é resultado de investigações conduzidas pela Polícia Civil nas primeiras fases da Operação Catarse, desencadeada em dezembro de 2018.
Para apoio político-eleitoral
Os investigados são suspeitos de atuarem na contratação de funcionários “fantasmas” para desvio de dinheiro em favor de particulares e desvio de finalidade, com o intuito de angariarem apoio político-eleitoral.
Interromper ações criminosas
Além da obtenção de novas provas, com as ações de desta terça-feira, 17, busca-se interromper a continuidade das supostas ações criminosas, delimitar a conduta dos investigados, melhor dimensionar a quantidade de funcionários “fantasmas”, identificar e recuperar ativos frutos dos desvios, além de resguardar a aplicação da lei penal. Os suspeitos poderão responder, na medida de suas responsabilidades, pelos crimes de peculato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.]
Catarse
A Operação Catarse da Polícia Civil teve início ainda em 2018, logo após as eleições daquele ano, e investigava justamente a ocorrência de funcionários fantasmas na estrutura do governo estadual. A ação desencadeou outras fases que abrangeu uma série de municípios do Tocantins e a Assembleia Legislativa.