O Conselho de Administração do Consórcio Brasil Central (BrC) realizou reunião nessa quinta-feira, 22, para tratar da aquisição da Sputnik V, a vacina contra a Covid-19 de fabricação russa. O secretário da Fazenda, Sandro Henrique Armando, representou o Estado. O grupo formado por Tocantins, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Distrito Federal, Maranhão e Rondônia negociam a compra de 28 milhões de doses, 4 milhões para cada consorciado.
Cronograma de entrega dos lotes definido e contrato a caminho de Brasília
Conforme Sandro Armando, a audiência adiantou alguns detalhes do processo de aquisição. “Na reunião fomos informados que o contrato deverá chegar em Brasília nos próximos dias, já que chegaram os quantitativos mensais que serão recebidos pelo consórcio, incluindo detalhes referentes ao cronograma de entrega dos lotes com as doses para cada estado consorciado”, explicou o tocantinense.
Importação excepcional e temporária
Secretário executivo do consórcio e vice-governador do Distrito Federal, Paco Brito (Avante) esclareceu o quantitativo global da compra, bem como as cotas e o formato da distribuição para cada um dos consorciados são informações que constam no Acordo de Confidencialidade. O político também adiantou que a Procuradoria do DF vai entrar com medida judicial para que a decisão do ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), que trata sobre a importação excepcional e temporária da Sputnik V, concedida ao Maranhão, seja estendida também ao Consórcio Brasil Central.
Consórcio discute distribuição com MS
Paco Brito também já esteve com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, alinhando o possível formato que seria adotado para distribuição e aplicação das vacinas para os estados consorciados. Segundo o vice-governador do DF, ainda está sendo analisada essa modelagem junto ao Plano Nacional de Imunizações. Entretanto, a compra ainda está condicionada a liberação da vacina pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).