As instituições do Comitê do Fogo estiveram reunidas no Centro de Inteligência Geográfica em Gestão do Meio Ambiente (Cigma) na tarde desta segunda-feira, 2, para discutir medidas emergenciais a serem adotadas no combate aos focos de incêndios no Tocantins. Além do aumento do efetivo de homens do Corpo de Bombeiros e da Defesa Civil, a proposta é investir em equipamentos. O governador Wanderlei Barbosa (Republicanos) irá receber deliberações do encontro até esta quarta-feira, 4.
MEDIDAS CONCRETAS
A reunião foi aberta com a apresentação de dados atualizados sobre queimadas e incêndios florestais no Tocantins que foram apresentados pelo professor e coordenador do Cigma, Marcos Giongo. “Discutimos aqui hoje medidas concretas para intensificar o combate ao fogo e estas sugestões serão levadas ao governador Wanderlei Barbosa para que ele possam deliberá-las para serem executadas”, afirmou o secretário do Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Marcello Lelis.
NÚMEROS
Os gráficos mostraram um crescimento de 121% na área queimada no Brasil. Só em agosto, o Tocantins registrou 8.849 focos de incêndio, mas a expectativa é que este número cresça em virtude da chegada de setembro, considerado mais crítico ainda.
MEDIDAS JÁ ADOTADAS
Entre as medidas já adotadas, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros informou que ampliou de 40 para 70 o total de bombeiros que atuam diariamente nas unidades. Além disso, a corporação colocou à disposição deste trabalho os 105 alunos que estão fazendo curso de formação de praças e os 20 do curso formação de oficiais cadetes. Além de 80 brigadistas que estão distribuídos pelo Estado. “Dobramos as viaturas e, enviamos ofícios para cada secretaria, para solicitar veículos que possam ficar à disposição do corpo de Bombeiros para reforçar nossas ações”, afirmou.
EXÉRCITO À DISPOSIÇÃO
O Comandante do Exército, coronel Ramos, se colocou à disposição para ajudar o estado com apoio logístico e homens para atuar no combate e no trabalho de educação ambiental, mediante pedido de ofício. “Caso precise, outros meios poderão ser alocados com a autorização do governo federal”, afirmou.