A Federação Estadual das Associações de Policiais Civis Do Tocantins (Fepaol) emitiu nota à imprensa nesta sexta-feira, 27, para manifestar o “irrestrito e total apoio” ao policiais civis Victor Sabará e Marco Albernaz. Os dois são citados na decisão que determinou a prisão do ex-governador Marcelo Miranda (MDB), de seu irmão, Júnior Miranda; e pai, Brito Miranda. Este último já em liberdade após pagar fiança.
Relatório confidencial
Conforme narra a decisão do juiz João Paulo Abe, a Polícia Federal encontrou em novembro de 2016, na casa de Marcelo Miranda, um relatório confidencial e documentos referentes ao caso de Piracanjuba (GO), quando uma aeronave foi apreendida com R$ 504 mil e material de campanha do emedebista em plena campanha de 2014.
Policiais atuaram na operação
Nesta documentação encontrada foi possível identificar informações sobre Marcos Albernaz e Vitor Sabará, inclusive, com apontamentos sobre familiares. Os dois atuaram na operação que cassaria o mandato de governador de Marcelo Miranda no ano passado.
Intimidação
Diante da revelação, a Feapol disparou críticas ao político emedebista. “É inadmissível que em plena democracia haja perseguição e desrespeito total pela categoria da Polícia Civil como forma de denegrir a imagem da instituição. A atitude do então governador à época, Marcelo Miranda, é ilegal e criminosa. Além disso, é notório o interesse do gestor em intimidar e chantagear os policiais para se vingar de uma ação da instituição Polícia Civil. Tal ação impediu o êxito criminoso no caso do avião de Piracanjuba”, lembra a federação.